Numa conversa ao jantar, a minha irmã mais nova falava-me do teste de filosofia que ia ter. Ia ser sobre valores, por isso ela tinha andado a estudar as características dos valores, os critérios, etc. A última pergunta do teste ia ser daquelas típicas para uma pessoa dispersar: “Vivemos numa crise de valores?”.
É uma pergunta a que não sei responder. Por um lado, acho que os valores sempre existirão nas relações entre as pessoas, nos projectos de vida, nos ideiais, e que eles vão ser cada vez mais uma marca pessoal, no sentido em que não são os mesmos para toda a gente de uma determinada cultura, grupo social, etc. Por outro, tendo a pensar que eles são também uma marca do passado, pouco realistas, utópicos, óptimos para sonhar com eles, bem mais complicados de pôr em prática.
Ainda bem que os meus anos de secundário já passaram.
Vem ao baile vem ao baile 