Archive for viagens

O rolo “pródigo”

Posted in acasos with tags , , on October 16, 2008 by teresa

Encontrei um dos rolos que, pensava eu, estava perdido para sempre… É que afinal tinha-o dado a um dos meus irmãos, pensando que era um rolo que tinha sobrado.. o resultado foram umas quantas fotografias super originais (claro, depois de feito o mal tem de se arranjar um nome giro para o desculpar), com uma mistura de lisboa e de marrocos…

Marrocos – parte das resistentes*

Posted in acasos with tags , , , on October 13, 2008 by teresa

Fès – no meio do mercado e da gente…

Fès – descobre as diferenças

Fès outra vez

Teleboutique – há uma em cada esquina

Na estrada..

Ainda na estrada..

Uma pausa no Médio Atlas.

*Nesta viagem decidi aventurar-me na fotografia analógica. Para isso levei uma máquina mais ou menos velhinha que tenho cá em casa e a minha lomo. Acontece que a “máquina mais ou menos velhinha” tem a patilha para puxar o rolo para trás estragada, por isso é difícil saber quando é que ele está pronto a ser retirado.. Resultado: dois rolos foram à vida:( MAS.. ainda bem que fui bem acompanhada e que os meus companheiros de viagem levaram cada um a sua máquina:) Já há mais fotos (e muito boas!!) por aqui.

Tanger – 21.Set

Posted in acasos with tags , on October 9, 2008 by teresa

Estou em Tanger, Marrocos, Àfrica, uma cidade meio muçulmana, meio não sei o quê. À primeira vista não é tão estranha como pensei que seria, nem tão apelativa. Também só cá estou há cinco horas.

As primeiras duas foram passadas a procurar sítios para dormir. Entrámos em três sítios que correspondem a três níveis de comodidade diferentes e acabámos por ficar no mais caro e com mais conforto, o que quer dizer camas aparentemente melhores, mais limpas, e casa-de-banho própria. A primeira noite desta aventura passamo-la em grande.

Tanger parece-me uma cidade demasiado parecida com qualquer outra cidade conhecida que viva do turismo. Na marginal, encostada a uma praia demasiado pequena para o meu gosto, encontramos vários bares típicos de qualquer praia, onde se podem comer pizzas e grelhados.

Do hotel onde estamos praticamente só se vê o Porto. A vista é bonita, mas falta qualquer coisa. Para já, falta-me ver a vida de Marrocos. As pessoas.

Ao jantar deu para conhecer a gastonomia local: cuscuz e tajines. Ambos bons. Gostei especialmente dos cuscuz, uma massa de farinha suave, com um sabor maravilhoso.

Até agora, pareceu-me haver uma grande desproporção entre o número de mulheres e homens na rua. Elas praticamente não se vêem, principalmente na parte velha da cidade, a medina. Na marginal ainda vimos algumas, a maioria vestidas com túnicas largas , que as cobrem do pescoço aos pés, o tradicional lenço na cabeça e muitas vezes ainda umas calças por baixo das túnicas, o que torna a maneira de vestir delas completamente diferente da da maioria dos homens que vimos. Eles vestem-se tal e qual um europeu: calças de ganga, corsários, t-shirts com desenhos modernos, camisas…

Também nos cruzámos com algumas mulheres que adaptavam a sua maneira de vestir ao estilo mais ocidental: com uma t-shirt mais justa por cima da túnica, por exemplo, ou utilizando uma túnica com padrões mais ousados, cores mais berrantes, tecidos brilhantes..

No fundo não parecem muito diferentes de nós. Não no sentido de serem melhores ou piores. Não procuro fazer julgamentos desses. Apenas diferentes.